quinta-feira, 20 de agosto de 2009

COLUNA DE PROTESTO: 'MERDA METERAM A MÃO NO MEU BOLSO'

(Folha online)

"Nova CPMF" será votada em setembro

O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira, por meio de nota, que a regulamentação da emenda constitucional 29 --que prevê novos recursos para a saúde-- deve chegar a plenário até o início do próximo mês.

O projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados, para regulamentar a emenda constitucional 29, prevê a criação da CSS (Contribuição Social para a Saúde), tributo que é visto como uma nova versão da extinta CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).

A contribuição vai incidir sobre as movimentações financeiras e proporcionar a arrecadação de aproximadamente R$ 12 bilhões anuais para a saúde. Todo o recurso arrecadado pela CSS será destinado, exclusivamente, a ações e serviços públicos da área.

O apoio do PMDB, maior bancada do Congresso, permitirá que a emenda constitucional 29 seja votada. O partido fechou questão favorável à votação ontem, após reunião com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

O discurso oficial do PMDB é que a saúde precisa de mais recursos devido à gripe suína. O compromisso, que também conta com o apoio também do PT, é votar a proposta no máximo até setembro na Câmara.

"A bancada, a maior da casa, se comprometeu a acelerar a regulamentação da lei e a votá-la em plenário até o começo de setembro, derrubando o último destaque pendente para que seja encaminhada ao Senado", afirmou em nota o ministério da Saúde.

Reação

O PSDB, principal articulador do fim da CPMF, destacou em nota que vai recorrer à Justiça para barrar a contribuição. "A volta desse tributo mostra a compulsão pela irresponsabilidade deste governo. O Planalto promove uma gastança e, para continuá-la, precisa de dinheiro", afirma a nota.

Caso o projeto seja aprovado no Congresso, o PSDB ressaltou que recorrerá ao STF (Supremo Tribunal Federal), sob o argumento de que a criação de imposto depende de emenda constitucional, e o texto que aguarda votação na Câmara é um projeto de lei complementar.

A proposta do Ministério da Saúde inclui destinar 50% dos recursos adicionais arrecadados pela Emenda 29 ao Ministério da Saúde, para serviços de média e alta complexidade; 25% aos estados, para aperfeiçoar o atendimento de urgências e emergências, por exemplo; e 25% aos municípios, para o fortalecimento da atenção básica.

COLUNA: ' MERDA MEXERAM NO MEU BOLSO '

EDITORIAL:(POR EDIVALDO VIANA)

É cidadãos e cidadãs brasileiros lá vem mais uma vez o governo e sua famigerada draga de sugar dinheiro do contribuinte. Mais uma vez o governo tentará reeditar a famigerada CPMF-(DAPEI) :(como pegar mais fundos dos abestados Para enriquecer ilicitamente))conforme jáficou claro no episódio do Senado,dificilmente iremos deixar de 'colaborar',com a saúde financeira do baronato politico nacional. A pergunta é quem nos salvara dessa CORJA de malversadores do erário público e avassaladores de nossos humildes bolsos.
(Atitude Socialista)

COLUNA POLÍTICA " CAMBALACHE" ( Por EDIVALDO VIANA)

EDITORIAL:( HOMENAGEM A COMISSÃO DE ÉTICA DO SENADO E DEMAIS DA BASE GOVERNISTA E OPOSIÇÃO)

CAMBALACHE (TEXTO SUTILMENTE ADAPTADO )

Raul Seixas (SOCIEDADE ALTERNATIVA)

Composição:( Enrique Santos Discépolo)


Que o mundo foi e será uma porcaria eu já sei
Em 506 e em 2000 também
Que sempre houve ladrões, maquiavélicos e safados
Contentes e frustrados, valores, confusão
Mas que o século XXI é uma praga de maldade e lixo
Já não há quem negue
Vivemos atolados na lameira
E no mesmo lodo todos manuseados
Hoje em dia dá no mesmo ser direito que traidor
Ignorante, sábio, besta, pretensioso, afanador
Tudo é igual, nada é melhor
É o mesmo um burro que um bom professor
Sem diferir, é sim senhor
Tanto no norte ou como no sul
Se um vive na impostura e outro afana em sua
Ambição
Dá no mesmo que seja padre, carvoeiro, Rei de paus
Cara dura ou SENADOR
Que falta de respeito, que afronta pra razão
Qualquer um é senhor, qualquer um é ladrão
Misturam-se Beethoven, Ringo star e Napoleão
Pio ix e D. João, John Lennon e San Martin
Como igual na frente da vitrine
Esses bagunceiros se misturam à vida
Feridos por um sabre já sem ponta
Por chorar a bíblia junto ao aquecedor
Século XXI "cambalache", problemático e febril
O que não chora não mama
Quem não rouba é um imbecil
Já não dá mais, força que dá
Que lá no INFERNO nos vamos encontrar
Não penses mais, senta-te ao lado
Que a ninguém mais importa se nasceste honrado
Se é o mesmo que trabalha noite e dia como um boi
Se é o que vive na fartura, se é o que mata, se é o
Que cura
Ou mesmo fora-da-lei

AVISO

INFORMAMOS AOS LEITORES QUE EM BREVE ESTAREMOS ATUALIZANDO ESTÁ PÁGINA COM NÓTICIAS FRESQUINHAS. TEREMOS VÁRIAS NOVIDADES COMO: AS COLUNAS 'MEXERICOS DA CANDINHA', 'QUEM MEXEU NO MEU BOLSO', 'ACORDA POVÃO', "CAMBALACHE". ENTRE OUTRAS NOVIDADES.

domingo, 16 de agosto de 2009

MAIS ESCÂNDALO NA NAÇÃO BRAZILIS ( Empreiteira pagou imóveis para família Sarney em SP )

Por Rodrigo Rangel, Agencia Estado

Há três décadas, a família Sarney tem como endereço em São Paulo o edifício Solar de Vila América, situado na Alameda Franca, nos Jardins. Até 2006, era um apartamento apenas. Hoje, além do apartamento número 82, comprado em 1979, a família tem à sua disposição outras duas unidades. Os apartamentos 22 e 32 foram comprados há três anos. São usados pelos Sarney, mas estão registrados em nome de uma empreiteira, que cuidou da negociação e pagou os imóveis.
A empreiteira é a Aracati Construções, Assessoria e Consultoria Ltda., cujo dono é o empresário Rogério Frota de Araújo, amigo dos filhos do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). De acordo com os registros da empresa na Receita Federal, a Aracati - cuja razão social foi formalmente alterada para Holdenn Construções, Assessoria e Consultoria - tem hoje como principal nicho de negócio o setor elétrico, área do governo federal em que Sarney exerce influência. Há dois anos, a empresa começou a atuar em projetos de construção de usinas termoelétricas.
Num dos apartamentos, o 22, mora um neto do presidente do Senado, Gabriel José Cordeiro Sarney, filho do deputado Zequinha Sarney (PV-MA). O outro apartamento, o 32, costuma abrigar assessores e convidados dos Sarney, mas também hospeda a família. Em junho passado, por exemplo, foi utilizado pelo próprio senador, em viagem a São Paulo para acompanhar a recuperação da filha, Roseana, operada para correção um aneurisma cerebral.
Por um mês, o Estado mapeou a história da aquisição dos dois apartamentos. Em Porto Alegre, a reportagem localizou o economista Felipe Jacques Gauer, de 46 anos. Ele conta que, assim que decidiu vender o apartamento 22, após mudar de São Paulo para a capital gaúcha, foi contatado por um neto de Sarney. Segundo Gauer, foi José Adriano, filho mais velho do deputado Zequinha, quem o procurou, por telefone. Estava interessado em comprar o imóvel.
"Ele (José Adriano) me fez algumas perguntas e disse que uma pessoa dessa empresa, a Aracati, iria me procurar para acertar a compra do apartamento", disse Gauer ao Estado. Tudo aconteceu conforme o neto de Sarney combinou. Dias depois, Gauer foi procurado por Maria Rosane Frota Cabral, irmã e sócia de Rogério Frota na Aracati. "Percebi que, por alguma razão, não queriam que o sobrenome Sarney aparecesse na história", diz o economista.
Maria Rosane acertou de encontrar Felipe Gauer pessoalmente para fechar a compra. Em 20 de fevereiro de 2006, os dois viajaram para São Paulo. Ela saiu de Brasília, onde mora, e ele, de Porto Alegre. A pedido de Rosane, se encontraram no Aeroporto de Congonhas. O negócio foi sacramentado no saguão: a sócia da Aracati levara ao aeroporto um escrevente do cartório de Sorocaba, interior paulista, e a escritura, que já estava pronta, foi assinada ali mesmo.
"Ela (Rosane) ligou para o banco e mandou fazer a transferência do pagamento. Telefonei para a minha gerente e, assim que recebi a confirmação de que o dinheiro tinha caído em minha conta, assinei a escritura", conta Gauer. Indagado se não estranhou a maneira atípica como se deu a transação, o economista respondeu: "Eu achei estranho, mas estava precisando vender o apartamento."
Fechado o negócio, o próprio José Adriano, que aparecera no noticiário recente como dono de uma empresa que intermediava crédito consignado no Senado, passou a morar no apartamento. À época, José Adriano trabalhava em São Paulo. Depois que ele se mudou para Brasília, o apartamento ficou por conta do irmão, Gabriel. Um apartamento no prédio vale, hoje, cerca de R$ 300 mil.
A história da compra do outro apartamento, o de número 32, é semelhante. Deu-se dez meses depois, em dezembro de 2006. A venda foi feita pelo empresário Sidney Wajsbrot, 43 anos, dono de uma fábrica de plásticos em Guarulhos, e pela mulher dele, a psicóloga Liza Heilman.
Ao Estado, Wajsbrot contou que, antes mesmo de pôr o apartamento publicamente à venda, foi procurado pelo zelador do prédio. "Ele me disse que o senador Sarney estava procurando um apartamento, que ele já tinha dois apartamentos no prédio e queria um terceiro, para um assessor dele", afirmou o empresário.
A partir do contato do zelador, o próprio Rogério Frota apareceu para tratar do negócio. Primeiro, fez uma visita para conhecer o apartamento. Na hora de fechar a compra, a exemplo do que ocorrera na aquisição do apartamento 22, foi a irmã de Rogério Frota, Rosane, quem viajou de Brasília para São Paulo a fim de resolver. Novamente, estava acompanhada de um funcionário do cartório de notas de Sorocaba. "Ela veio com o rapaz do cartório, trouxe um cheque nominal, da empresa, e assinamos a escritura", diz Wajsbrot. "Legalmente, o nome dele (Sarney) não aparece."
O Estado falou nas últimas semanas com moradores e funcionários do condomínio Solar de Vila América. Eles acham que a família Sarney é proprietária de três apartamentos no prédio: o 82, desde 1979 em nome de Fernando Sarney, e os dois comprados e registrados em 2006 pela empreiteira de Rogério Frota.
Em 19 de julho do ano passado, agentes da Polícia Federal chegaram a montar vigilância na porta do prédio, em meio a investigações de empresas da família Sarney. Eles souberam que um funcionário dos Sarney saíra de Brasília rumo a São Paulo com uma mala e receberam ordem de interceptá-la.
Ao perceber a presença de agentes federais na frente do prédio, o zelador passou a informar Fernando Sarney. Depois, ajudou o portador da mala a deixar o edifício, escondido no porta-malas de um carro dos Sarney. Mês passado, o zelador acabou demitido.
Não é a única polêmica a envolver os Sarney no prédio. Moradores ouvidos pelo Estado contam que o apartamento número 22 é comumente utilizado para receber "gente de Brasília" e, nessas ocasiões, costumam ocorrer festas.
Entre os funcionários do prédio, é conhecido o esforço para evitar que os apartamentos sejam relacionados aos Sarney e ao próprio Rogério Frota. Até dias atrás, a conta de TV a cabo de um dos apartamentos estava em nome do ex-zelador. As informações são do jornal O Estado de São Paulo