Pesquisa em Educação
sábado, 5 de dezembro de 2009
Alunos festejaram cassação de Duciomar
Com faixas e cartazes os manifestantes protestaram
No final da tarde desta sexta-feira, alunos e sindicatos realizaram protesto em comemoração a cassação do ex-prefeito Dulciomar Costa. Com faixas e cartazes os manifestantes protestaram lavando a entrada do Palácio Antonio Lemos.
Para a estudante Ierecê Guerreiro, estou comemorando, porque quero que esta cassação sirva de exemplo para o resto do país, pois estamos cheio da corrupção praticada por políticos.
Faziam parte do movimento, Sindsaúde, SINTCEPE, SINTRAN, DCE das faculdades FAP, UNAMA, UFPA, UEPA E alunos da rede estadual.
Diário Online com informações Wildes Lima)
Manifestantes se reúnem em frente à prefeitura
Manifestantes se reúnem em frente à prefeitura
Dezenas de pessoas se aglomeram em frente à prefeitura de Belém para protestar contra o prefeito Duciomar Costa. O grupo é formado por diversos movimentos sociais: estudantes de vários diretórios, sindicalistas da categoria dos rodoviários, professores da rede municipal de vários municipios do estado e funcionários públicos federais.
Segundo informações de um dos manifestantes, que faz parte do Diretório Central dos Estudantes da FAP (Faculdade do Pará), o grupo pretende lavar a calçada em frente à prefeitura e exigir explicações do prefeito Duciomar Costa, que teve o seu cargo cassado hoje por uma sentença do juiz Sérgio Andrade Lima, da 98ª Zona Eleitoral de Belém.
Os manifestantes também exigem que uma nova eleição seja realizada na cidade. No entanto, a determinação da Justiça diz que o ex-candidato José Priante deve assumir o cargo no lugar de Duciomar Costa.
(Diego Andrade, Diário Online)
Dezenas de pessoas se aglomeram em frente à prefeitura de Belém para protestar contra o prefeito Duciomar Costa. O grupo é formado por diversos movimentos sociais: estudantes de vários diretórios, sindicalistas da categoria dos rodoviários, professores da rede municipal de vários municipios do estado e funcionários públicos federais.
Segundo informações de um dos manifestantes, que faz parte do Diretório Central dos Estudantes da FAP (Faculdade do Pará), o grupo pretende lavar a calçada em frente à prefeitura e exigir explicações do prefeito Duciomar Costa, que teve o seu cargo cassado hoje por uma sentença do juiz Sérgio Andrade Lima, da 98ª Zona Eleitoral de Belém.
Os manifestantes também exigem que uma nova eleição seja realizada na cidade. No entanto, a determinação da Justiça diz que o ex-candidato José Priante deve assumir o cargo no lugar de Duciomar Costa.
(Diego Andrade, Diário Online)
Duciomar perde o mandato e Priante será prefeito
Utilização da máquina da prefeitura acabou com mandato de Dudu
O juiz da 98ª Zona Eleitoral de Belém, Sérgio Augusto Andrade Lima, cassou o registro da candidatura do prefeito de Belém, Duciomar Costa da Costa (PTB) e de seu vice, Anivaldo Vale (PR). Na próxima segunda-feira, quando a sentença será publicada no Diário Oficial da Justiça, o ex-deputado José Priante (PMDB), que tem como vice o ex-vereador José Wilson Araújo, o Zeca Pirão, agora também no PMDB - na época da eleição integrava o PP -, deve assumir o cargo.
A condenação, segundo o magistrado, possui efeito imediato, uma vez que os recursos eleitorais não têm eficácia suspensiva, conforme o artigo 257 do Código Eleitoral. O juiz determinou, no mesmo ato, que seja oficiada a Câmara Municipal de Belém para que dê posse a Priante e Zeca Pirão nos cargos de prefeito e vice.
A cassação de Duciomar Costa e Anivaldo Vale resultou do julgamento de representação eleitoral proposta por Priante, contra a utilização da máquina administrativa da prefeitura para a realização de maciça propaganda eleitoral irregular, com o objetivo de promoção pessoal. Foram usados como meios de propaganda pessoal de Duciomar Costa e seu vice placas, banners, uniformes e ônibus municipais, além da implantação, em ano eleitoral, de Passe Livre, e programas assistenciais visando o transporte gratuito de pessoas em Belém.
Da decisão, ainda cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além da cassação, Duciomar Costa, Anivaldo Vale e a coligação que eles lideravam, “União por Belém” foram multados em R$ 50 mil, para cada um, “devido à gravidade da falta cometida e o beneficiamento que tiveram em favor da candidatura eleitoral”, conforme assinala o juiz em seu despacho.
No TRE, o recurso do prefeito, quando for impetrado, deverá ter como relator o juiz federal Daniel Santos Rocha Sobral, porque ele já é prevento (juiz que primeiro tomou conhecimento de uma ação) no caso, pois foi designado relator de um mandado de segurança ajuizado contra a promotora Leane Fiúza de Melo, acusada pelo advogado Inocêncio Mártires Coelho de engavetar o processo. Se ela tem desdobramento, o magistrado fica automaticamente incumbido de se manifestar sobre o caso.
A representação de Priante foi ajuizada no início de outubro de 2008 pelo advogado Inocêncio Mártires, constituído defensor do candidato a prefeito de Belém, José Priante. A representação se deu depois que o próprio Ministério Público, por meio de uma força-tarefa de seus membros no âmbito eleitoral, sob a coordenação do promotor Frederico Oliveira, representou contra Duciomar Costa, acusando-o de ter cometido várias infrações, entre elas autopromoção, configurada em placas sobre obras que, em verdade, não existiam. Era um golpe de marketing para iludir eleitores .
Na 96ª Zona Eleitoral, duas representações propostas pelo Ministério Público, foram acatadas e tiveram sentenças condenatórias prolatadas pela juíza Eva do Amaral Coelho, confirmadas posteriormente pelo TRE. Mas as penas impostas, segundo Inocêncio Mártires, foram apenas as de multa. O prefeito ainda recorreu para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um dos recursos foi barrado no próprio TRE, por ser julgado extemporâneo. O outro está no TSE, pendente de julgamento.
REGISTRO
Depois disso, Inocêncio Mártires entendeu que as penas impostas a Duciomar Costa não deveriam ser de multa, mas de perda do registro e a consequente perda do mandato, tal a gravidade dos ilícitos praticados. Por isso, ajuizou nova representação, na esperança de que a ação fosse logo julgada.
Segundo o magistrado, o parecer do MPE “apontou que a farta quantidade de provas pré-constituídas e juntadas a estes autos foi produzida em representações eleitorais ajuizadas pelo próprio Ministério Público junto à 98ª Zona Eleitoral, competente para o processo das reclamações e representações de matéria relativa à propaganda eleitoral e dos pedidos de direito de resposta, conforme artigo 3º da resolução 4.324/2008-TRE-PA, deixando explicitamente evidenciado que, embora fosse idêntica a base fática das referidas representações, as consequências jurídicas perseguidas na presente demanda eleitoral são totalmente distintas daquelas impostas nas representações carreadas, já que o pedido de cassação do registro ou diplomação da prática de condutas vedadas pelo representado, Duciomar Costa, não foi formulado perante a 96ª ZE, em razão de sua incompetência para a matéria, mas sim do juízo desta 98ª ZE, conforme determina a Resolução 4.324-TRE-PA”.
O parecer da promotora foi do dia 8 de junho e tem o seguinte teor: “Destarte, de acordo com a cópia da peça vestibular acostada nas fls. 33/65 dos presentes autos, a REP nº 031/2008 foi ajuizada em 04/07/2008, noticiando que os demandados, Duciomar Costa e o município de Belém, vinham veiculando propaganda eleitoral extemporânea, velada e dissimulada, uma vez que, a pretexto de mera propaganda institucional da Prefeitura Municipal, afixaram inúmeras placas, por toda a cidade de Belém, em várias áreas de uso comum e público, indicando a realização de obras e serviços, com a exibição do slogan promocional da Administração Municipal, numa alusão indireta e intencional em favor do prefeito, candidato à reeleição.
Em algumas destas placas não havia nenhuma informação a respeito da obra, do custo estimado, da fonte dos recursos, do prazo previsto para sua conclusão, e nem o nome dos responsáveis pelo projeto e execução, limitando-se a conter o referido slogan da prefeitura, seguido da frase: Prefeitura a serviço da comunidade. Em outras placas também constava a expressão Ama Belém, slogan de programa criado naquela gestão da Administração Municipal, em franca promoção pessoal do prefeito Duciomar Costa”.
A sentença do juiz eleitoral Sérgio Lima, cassando-lhes os mandatos e mandando empossar o segundo mais votado em 2008, o peemedebista José Priante, pegou de surpresa o prefeito Duciomar Costa (PTB) e o vice-prefeito, Anivaldo Vale (PR). À coluna, Vale revelou que ele e Duciomar despachavam na prefeitura no momento que souberam da sentença. “A notícia foi recebida com surpresa. As eleições foram disputadas em clima democrático, em dois turnos, e vencemos com 60% dos votos. Recorrer a terceiro turno contraria a vontade do povo”, reclamou o vice-prefeito.
Recurso
O vice-prefeito cassado reconheceu que havia ontem um clima festivo na cidade, mas que, na opinião dele, era injusto tanto do ponto de vista gerencial quanto jurídico. “Eu e o prefeito estamos tranquilos porque, embora essa decisão inquiete a administração, temos a convicção da fragilidade dela. É lamentável”, queixou-se. Vale afirmou que um grupo de advogados liderado por Sábato Rossetti recorrerá da sentença do juiz eleitoral.
Foguete
A sensação festiva notada pelo vice-prefeito materializou-se em diversos bairros da capital - com rádios e a internet repercutindo o acontecimento político - e espraiou-se até mesmo ao interior do Estado. Em Santarém, peemedebistas foram às ruas comemorar a decisão da Justiça Eleitoral. Na orla da cidade, segundo relatos de lá, a possibilidade legal de o ex-deputado José Priante assumir a Prefeitura de Belém foi comemorada com muitos fogos de artifício.
Surpresa
Autora de parecer de junho favorável à cassação do prefeito Duciomar Costa (PTB), a promotora de Justiça Leane Fiúza de Mello foi surpreendida, no meio de audiência no Fórum, pela notícia de que a Justiça Eleitoral decretara o afastamento do prefeito e do vice, Anivaldo Vale. Alcançada pelo celular, a promotora fez à coluna rápido resumo do parecer, desculpou-se por não estender a conversa telefônica e prometeu distribuir, logo, a denúncia à imprensa. O que de fato fez, em pouco tempo, pela assessoria do MP.
Cautela
O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Asfor Rocha, deferiu pedido da PGE e suspendeu multa arbitrada contra o secretário de Segurança, delegado Geraldo Araújo, e o comandante de Missões Especiais da PM, por descumprimento de reintegração de posse. Ao deferir, suspendendo decisão da Vara Agrária de Redenção mantida pelo TJE, o ministro observou que a remoção de pessoas, mesmo sob ordem judicial, demanda planejamento para prevenir danos maiores do que a própria ocupação.
Convicto
Foi a segunda sentença do ano, com teor semelhante, do presidente do STJ contra punições arbitradas ao governo pelo Judiciário paraense. Em abril, já havia suspendido multas contra a governadora Ana Júlia e comandante de Missões Especiais. A decisão de Asfor equivale, também, à segunda derrota do juízo da Vara Agrária de Redenção e do próprio TJE, que o ratificou. Em abril, as multas visavam forçar o governo a deslocar tropa para cumprir reintegração de posse na Fazenda Vitória Régia.
Fomento
O superintendente da Sudam, Djalma Mello, será recebido pela primeira vez, na terça-feira, 8, pelo novo ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Samuel Pinheiro Guimarães. O superintendente deve pedir ao ministro apoio da pasta para os projetos de interesse da Amazônia e aproximação entre a secretaria e a Sudam.
Defesa recorrerá logo após intimação
O advogado do prefeito, Sábato Rosseti, disse, ontem, em entrevista coletiva, que considera a situação “tranquila”. Segundo ele, a condenação imposta pelo juiz Sérgio Lima, da 98ª Zona Eleitoral, está baseada em fatos “requentados”, os quais foram utilizados em ações movidas pelo Ministério Público, no ano passado, contra o prefeito.
Naquela ocasião, de acordo com o advogado, o próprio Tribunal decidiu pela aplicação de multas a Duciomar Costa, não pela cassação do mandato, como ocorreu ontem. “A sentença de hoje (ontem) não levou em conta isto. Também não levou em conta que o candidato que ficou em segundo lugar nas eleições passadas reajuizou as mesmas ações fora do prazo legal e no local errado. O correto seria ter feito isso perante o juízo da 98ª Zona Eleitoral, o que não ocorreu. Além disso, o juiz não atentou para o fato de que o prefeito Duciomar Costa teve maioria absoluta dos votos na eleição, mais de 60%, e que, nesses casos, a regra da Justiça Eleitoral diz que haveria a necessidade obrigatória de se convocar novas eleições e não simplesmente empossar o segundo colocado no pleito”.
Segundo Sábato, a assessoria jurídica de Duciomar Costa vai recorrer da decisão assim que o prefeito for intimado, o que não havia acontecido até o final da tarde de ontem.
“Não se pode cumprir essa decisão se o prefeito ainda não foi intimado. Então, na segunda-feira de manhã quando provavelmente vamos tomar conhecimento da decisão, apresentaremos todos os recursos necessários para reformá-la”.
LINHA DIRETA
A governadora Ana Júlia mandou estornar ontem da conta corrente da Assembleia Legislativa R$ 1 milhão e 540 mil que haviam sido depositados como parte do acordo fechado com o presidente Domingos Juvenil para repassar R$ 20 milhões em novembro.
O arrependimento bancário foi interpretado por deputados como represália à sessão de quinta-feira, que sinalizou a inexistência de consenso para a aprovação da autorização legislativa para que o governo empreste R$ 366 milhões disponibilizados pelo BNDES.
O bloqueio do dinheiro ocorreu na Secretaria da Fazenda. O repasse, que embutia uma parte da cota que a AL tem direito no montante de R$ 180 milhões desembolsados pela Vale, aliviaria o caixa do Legislativo e deixaria para dezembro o socorro final ao déficit.
De férias, o conselheiro Nelson Chaves saltou do trem da alegria denunciado na AL. Ele oficializou à presidente do TCE, Lourdes Lima, renúncia a qualquer valor - que gira em torno de R$ 500 mil - para ressarcir auxílio-moradia acumulado de 1994 a 1997.
Pela quinta vez, o TRE do Amapá reconduziu ontem ao cargo o prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT). O juiz Marco Miranda revogou liminarmente decisão da juíza Sueli Pini, que anteontem havia cassado o mandato do prefeito por crimes eleitorais.
Por sanção governamental, o carimbó é agora patrimônio cultural e artístico do Pará. A lei, aprovada na AL, oficializa a presença da dança no calendário turístico e determina ao Estado paraense registrar e preservar o acervo dessa manifestação da cultura popular.
A noite foi de febril movimentação em alguns órgãos municipais, depois de anunciada a cassação do prefeito Duciomar Costa. Assessores de confiança tratavam de retirar, criminosamente, documentos e HDs de computadores , a fim de evitar uma possível devassa nas “caixas pretas” da Prefeitura com a posse de José Priante.
O juiz federal Daniel Sobral, que apreciou o recurso contra a expedição de diploma a Duciomar Costa e Anivaldo Vale, deverá analisar o provável recurso à decisão do juiz eleitoral Sérgio Lima. Como prevento, certamente não abrirá mão dessa prerrogativa.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
NOTA DO PSOL-PA
Este blog defende imediatamente a revogação da prisão politica de Charles Trocate e Maria Raimunda!
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Nota de repúdio a prisão dos líderes do MST
Diretório Estadual do PSOL/PA
O PSOL-PA vem a público manifestar seu repúdio ao recrudescimento da violência perpetrada pelo governo do estado e pelo Judiciário contra os trabalhadores sem terra, representados pelo MST. Três integrantes do movimento estão presos, sete outros já estão com mandado expedido, totalizando dez mandados de prisão.
Os governos federal e estadual, em vez de tratar a questão da Reforma Agrária como um problema social, tentam resolver a questão como caso de polícia. Criminalizam o movimento e alardeiam aos quatro ventos a difamatória versão de que o MST seria uma quadrilha de criminosos e baderneiros. “Esquece” de divulgar os números da violência contra os trabalhadores rurais. Só em 2008, segundo dados da CPT, 42 mil famílias estiveram envolvidas em conflitos agrários. Destas 2 mil foram expulsas de suas terras, 2 mil tiveram suas casas destruídas e outras mil viram suas roças serem destruídas pelo jagunços pagos pelo grande latifúndio. Dos 28 trabalhadores assassinados em 2008, 80% estão na região norte do país.
O Pará, mais uma vez, é o campeão nacional de mortes no campo e de trabalho escravo. Estes números, infelizmente, não são divulgados pelo governo.A justificativa para a decretação da prisão preventiva dos líderes do MST é de que a liberdade deles estimula a impunidade. Triste o papel desempenhado pelo judiciário brasileiro. Impunidade é não haver ninguém preso depois que 19 trabalhadores foram assassinados pela Polícia Militar em 1996 na curva do “S”, em Eldorado dos Carajás. Impunidade é ver um sonegador, grileiro e corruptor como Daniel Dantas estar em liberdade mesmo depois de condenado.
Impunidade é constatar que a justiça usa dois pesos e duas medidas ao prender lutadores do povo e absolver os representantes do grande capital.A governadora Ana Júlia desempenha um papel vergonhoso ao se somar ao grande latifúndio e atacar publicamente o MST. Antes, quando sindicalista, participou ativamente da luta pela reforma agrária.
Hoje, investida do cargo de chefe do executivo estadual, serve de algoz daqueles que lutam pelo direito de ter uma terra para plantar. Isso foi visto anteriormente, com a malfadada “Operação Paz no Campo”, no Sul do Pará, com reintegrações de posse por meio da utilização de torturas e prisões de dezenas de trabalhadores. Sem falar que segue a impunidade em relação às milícias que assassinam lideranças camponesas.O PSOL paraense está ao lado dos trabalhadores sem terra em sua luta pela reforma agrária. Denuncia a campanha de criminalização dos movimentos sociais, principalmente do MST, e exige a imediata libertação dos presos, bem como a revogação imediata dos mandados já expedidos.- CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS- FIM DAS MILÍCIAS E DA PISTOLAGEM NAS FAZENDAS- TODO APOIO AO MST E À LUTA PELA REFORMA AGRÁRIA- LIBERDADE DOS PRESOS DO MST E REVOGAÇÃO DOS MANDADOS EXPEDIDOS
Diretório Estadual do PSOL/PA
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Nota de repúdio a prisão dos líderes do MST
Diretório Estadual do PSOL/PA
O PSOL-PA vem a público manifestar seu repúdio ao recrudescimento da violência perpetrada pelo governo do estado e pelo Judiciário contra os trabalhadores sem terra, representados pelo MST. Três integrantes do movimento estão presos, sete outros já estão com mandado expedido, totalizando dez mandados de prisão.
Os governos federal e estadual, em vez de tratar a questão da Reforma Agrária como um problema social, tentam resolver a questão como caso de polícia. Criminalizam o movimento e alardeiam aos quatro ventos a difamatória versão de que o MST seria uma quadrilha de criminosos e baderneiros. “Esquece” de divulgar os números da violência contra os trabalhadores rurais. Só em 2008, segundo dados da CPT, 42 mil famílias estiveram envolvidas em conflitos agrários. Destas 2 mil foram expulsas de suas terras, 2 mil tiveram suas casas destruídas e outras mil viram suas roças serem destruídas pelo jagunços pagos pelo grande latifúndio. Dos 28 trabalhadores assassinados em 2008, 80% estão na região norte do país.
O Pará, mais uma vez, é o campeão nacional de mortes no campo e de trabalho escravo. Estes números, infelizmente, não são divulgados pelo governo.A justificativa para a decretação da prisão preventiva dos líderes do MST é de que a liberdade deles estimula a impunidade. Triste o papel desempenhado pelo judiciário brasileiro. Impunidade é não haver ninguém preso depois que 19 trabalhadores foram assassinados pela Polícia Militar em 1996 na curva do “S”, em Eldorado dos Carajás. Impunidade é ver um sonegador, grileiro e corruptor como Daniel Dantas estar em liberdade mesmo depois de condenado.
Impunidade é constatar que a justiça usa dois pesos e duas medidas ao prender lutadores do povo e absolver os representantes do grande capital.A governadora Ana Júlia desempenha um papel vergonhoso ao se somar ao grande latifúndio e atacar publicamente o MST. Antes, quando sindicalista, participou ativamente da luta pela reforma agrária.
Hoje, investida do cargo de chefe do executivo estadual, serve de algoz daqueles que lutam pelo direito de ter uma terra para plantar. Isso foi visto anteriormente, com a malfadada “Operação Paz no Campo”, no Sul do Pará, com reintegrações de posse por meio da utilização de torturas e prisões de dezenas de trabalhadores. Sem falar que segue a impunidade em relação às milícias que assassinam lideranças camponesas.O PSOL paraense está ao lado dos trabalhadores sem terra em sua luta pela reforma agrária. Denuncia a campanha de criminalização dos movimentos sociais, principalmente do MST, e exige a imediata libertação dos presos, bem como a revogação imediata dos mandados já expedidos.- CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS- FIM DAS MILÍCIAS E DA PISTOLAGEM NAS FAZENDAS- TODO APOIO AO MST E À LUTA PELA REFORMA AGRÁRIA- LIBERDADE DOS PRESOS DO MST E REVOGAÇÃO DOS MANDADOS EXPEDIDOS
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