A realidade dos trabalhadores do município de Breves na ilha do Marajó, não é diferente de outros educadores do Estado do Pará. A pauta de reivindicação perpassa por reajuste salarial dos profissionais do magistério, reforma nas escolas, nomeação dos concursados e abertura de novo certame, dentre outros.
Em inúmeras tentativas de resolver o impasse da integralidade do Piso, os trabalhadores já flexibilizaram e muito no que diz respeito à hora atividade. “Ao invés de 1/3 agora pedimos 5% da hora-atividade em cima da jornada de trabalho e ainda assim não fomos atendidos”, afirmou Lenilson coordenador da subsede.
Com 100% das escolas paradas, os trabalhadores do município reivindicam reajuste salarial de 12%, ou seja, o vencimento base para os técnicos e demais profissionais, ficaria no valor de R$ 725,50 + gratificações de cada cargo. Porém, a proposta vergonhosa da SEMED e unanimemente rechaçada pela categoria, foi a de um salário mínimo (R$622,00) + 2.38% de gratificação entre os níveis. Essa proposta é absurda e não atende os anseios de quem é obrigado a trabalhar em condições precárias. O objetivo do sindicato é igualar a remuneração desses trabalhadores com a remuneração do professor, com o diferencial da gratificação educacional.
Além disso, outro problema é a situação dos concursados que até agora não foram nomeados. A categoria exige imediatamente, a nomeação destes e abertura de outro concurso para os cargos ainda não ofertados.
Chega dessa desvalorização com a educação de Breves. Não é essa a educação que precisamos!
Confira a agenda de lutas:
02/04- Reunião nas escolas com pais e alunos, para esclarecer os reais motivos da greve, a partir das 16h;
03/04- Às 8h grande ato público em frente á SEMED ( Av. Rio Branco, Centro), para acompanhar a audiência com o governo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários enseridos neste Bloger são de inteira responsabilidade de quem o faz.