segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Brasil vai consolidar posição de 6ª maior economia, diz Mantega

"O ministro comentou o estudo do Centro de Pesquisa para Economia e Negócios que diz que Brasil superou o Reino Unido no ranking das mais maiores economias do mundo"
REDAÇÃO ÉPOCA COM AGÊNCIA ESTADO
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda-feira (26) que o Brasil vai consolidar a posição de 6ª maior economia do mundo porque continuará crescendo mais do que outros países em razão da crise internacional afetar mais as economias avançadas. Ao comentar o estudo do Centro de Pesquisa para Economia e Negócios (CEBR, em inglês), que aponta o Brasil como a sexta maior economia do mundo passando o Reino Unido, o ministro ponderou, no entanto, que o Brasil poderá demorar de 10 a 20 anos para fazer com que o cidadão brasileiro tenha um padrão de vida semelhante ao europeu.
Segundo o ministro, o país ainda precisa investir mais nas áreas social e econômica. "Isso significa que nós vamos ter continuar crescendo mais do que esses países, aumentar o emprego e a renda da população. Nós temos um grande desafio pela frente", disse Mantega. "Mas a boa notícia é que nós estamos nessa direção e caminhando a passos largos para que o Brasil, num futuro próximo, seja um país melhor", afirmou, em nota à imprensa.
Mantega disse que essa posição vai ser consolidada e a tendência é de que o Brasil se mantenha entre as maiores economias do mundo nos próximos anos. Ao citar as boas relações comerciais do Brasil com outros países, especialmente com os asiáticos, o ministro destacou que, atualmente, o Brasil é "respeitado e cobiçado, tanto que os investimentos estrangeiros diretos devem somar US$ 65 bilhões esse ano".
Parte do estudo do CEBR, publicado pelo jornal The Guardian, diz:
“O Brasil derrota os países europeus no futebol há muito tempo, mas derrotá-los na economia é um novo fenômeno. Nossa tabela da economia mundial mostra que o mapa econômico está mudando, com os países asiáticos e as economias produtoras de commodities subindo na tabela enquanto nós na Europa ficamos para trás. (...) Com o atual lento crescimento na esclerótica zona do euro, que deve persistir por anos, é uma chance para o governo e as companhias do Reino Unido de direcionar suas operações para fora da área regulada demais da moeda única para novos mercados. (…) É hora de abandonar o nosso foco sobre a União Europeia, a pedra angular da nossa política econômica e comercial desde a nossa entrada no Mercado Comum em 1973, e restaurar laços históricos do Reino Unido com a Ásia, América Latina e África, onde estão os mercados em crescimento. O Brasil não deve ser considerado como um concorrente pela hegemonia econômica, mas um vasto mercado a ser explorado.

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