Essa é a lógica que os aventureiros capitalizados produzem na região!
Ao longo dos anos, o consumo de carvão da mata fez da região de Carajás uma das mais desmatadas da região Norte. O município de Marabá (PA), onde estão instaladas as guseiras paraenses, é o terceiro mais devastado da Amazônia. Dos seus 15 mil quilômetros quadrados, 7,9 mil já foram derrubados, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A área equivale a cerca de cinco vezes o município de São Paulo.
Foto de satélite mostra a devastação ocorrida na região de Marabá (PA) entre 1984 e 2006. O município, onde ficam as guseiras paraenses, é o segundo mais desmatado da Amazônia. (Foto: Inpe/Divulgação)
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Trabalho escravo
Além de prejudicar a floresta, o carvão ilegal do Pará também tem causado danos a trabalhadores. Na última lista empregadores que utilizaram mão de obra análoga à escravidão, publicada pelo Ministério do Trabalho, estão três carvoarias de Goianésia do Pará e Dom Eliseu (PA), ambos municípios fornecedores de carvão para siderúrgicas paraenses.
(aqui)
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Desenvolvimento: È isso? 2
As empresas Companhia Siderúrgica do Pará (Cosipar), Sidenorte Siderurgia Ltda e Sidepar Siderurgia do Pará S.A. tiveram ontem (23/11) seus acessos ao Sisflora bloqueados pelo Ibama. As três foram flagradas pela Operação Caça-Fantasma comprando 1.520 metros de carvão ilegal, o equivalente a 26 caminhões cheios, de uma firma de fachada, ou seja, criada apenas para comercializar créditos florestais. Além de autuadas, as siderúrgicas terão os estoques irregulares apreendidos. (Aqui)
(Foto: Ascom/IBAMA)
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Ibama anunciou nesta terça-feira (24) que proibiu três siderúrgicas de Marabá (PA) Pará de comprarem carvão vegetal. Segundo o instituto, elas foram flagradas adquirindo carvão de origem ilegal por meio de um esquema que envolvia falsificação de documentos. Entre as empresas está a maior siderúrgica do Pará, a Cosipar. De acordo com o Ibama, as empresas compraram 1.520 metros cúbicos de carvão de uma empresa de fachada, montada para falsificar documentos que autorizam a movimentação de madeira no sistema de controle estadual, o Sisflora. A Cosipar teria adquirido 1.130 m³, enquanto a Sidenorte teria comercializado 330 m³ e a Sidepar 60 m³. (aqui)
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